sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

# Livros comprados em janeiro!


A pequena biblioteca de minha casa é composta em sua maioria por livros velhos comprados em sebos, não os prefiro apenas pelos livros baratos $$, e sim por não encontrar os meus autores favoritos nas livrarias normais.
A Ilha de Crusoé em que moro tem apenas UMA livraria dentro do shopping e DOIS sebos em outras ruas. A primeira é triste (vai abrir a Saraiva no lugar, mas não sei quando), não há muitas opções para o meu gosto literário (comprei apenas um livro por lá, embora tenha encontrado mais alguns de bolso que me agradaram) e os funcionários parecem não saber nada ou parecem não conhecer nenhum autor (e parecem urubus, fiquei incomodada com um livreiro em especial). O segundo sebo vi apenas quando estava dentro do ônibus, porém percebi que não havia muitos livros. O terceiro é onde eu compro livros todo mês, porém está prestes a fechar. Enfim... Estes foram os novos moradores de janeiro:



#1 (sebo, 3$dilmas) Madame Bovary. de Gustave Flaubert: A personalidade literária de Flaubert, dotada de agudo senso crítico que o distanciou do exaltado gosto romântico da época, levou-o a tornar-se um dos maiores prosadores da França no século XIX. O romance "Madame Bovary" é a sua obra-prima. Baseado em fatos da vida real, o livro, que Flaubert levou cinco anos para escrever, causou forte impacto, a ponto de gerar o processo no qual o autor escapou de ser condenado à prisão, graças à habilidade da defesa, que transformou a acusação de imoralidade na proclamação das intenções morais e religiosas do autor. Nem moral, nem imoral, a narrativa é uma devastadora crítica das convenções burguesas do seu tempo.

#2 (sebo, 3$dilmas) Contraponto, de Aldous Huxley: Retrato da decadência dos valores que vigoravam antes do fim da Primeira Guerra Mundial, "Contraponto" mostra uma sociedade que busca novos rumos mas não tem coragem de romper com o passado.


#3 (sebo, 3$dilmas) Idade da Razão, de Jean-Paul Sartre: Em Paris, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, Mathieu Delarue defende a idéia da liberdade individual, desprezando qualquer tipo de compromisso. A gravidez inesperada da namorada, em meio à crise político-social da época, põe em xeque seus conceitos e os dos que o cercam. E é seu irmão burguês que vai tentar fazê-lo renunciar à rebeldia, abdicando de seus ideais e se entregando à vida burguesa.

#4 (sebo, 3$dilmas) Os Irmãos Karamázov, Fiódor Dostoiévski: Fiodor Dostoievski é considerado um dos maiores escritores russos do seu tempo. Discutiu o materialismo e a fé, o racionalismo e o pensamento ecumênico, a violência e o sentido da humanidade. Todas as contradições da época estão presentes em seus romances. Os Irmãos Karamazov (1879-80) é considerado a obra prima de Dostoievski. O livro causou grande impacto literário: mais uma vez escreve sobre um crime, desta vem um parricídio. O núcleo do romance é o niilismo antiteísta representado por Ivan Karamazov, um dos principais personagens do livro.


#5 (troquei no skoob) Factótum, de Charles Bukowski: Estados Unidos se unem em torno da guerra e os homens alistados são vistos como heróis, Chinaski, sem emprego, sem profissão nem perspectiva, cruza o país, arranjando bicos e trampos, fazendo de tudo um pouco – daí o nome do livro –, na tentativa de subsistir com empregos que não se interponham entre ele e seu grande amor: escrever.

#6 (sebo, 2$dilmas) O Assassino sem Rosto, de Georges Simenon: O corpo de um suposto criminoso internacional é encontrado num vagão do trem que o levava a Paris. Pouco depois o criminoso é visto em um dos mais luxuosos hotéis da capital francesa. O comissário Maigret segue para Fécamp no rastro de uma pista, deixando o homem sob vigilância policial em seu quarto de hotel, mas acaba por encontrá-lo nesta cidade. Perdido entre tantas aparições da mesma pessoa, o comissário não sabe o que fazer deste caso tortuoso e violento, durante o qual sofre uma sórdida tentativa de assassinato.


#7 (americanas,30$dilmas ) Infância, de Górki: O primeiro volume da trilogia autobiográfica de Maksim Górki (Infância, Ganhando meu pão e Minhas universidades), ineditamente publicada em conjunto no Brasil, narra a vida do pequeno Aleksiei, órfão de pai criado pelos avós no final do século XIX, na cidade russa de Níjni-Novgórod. No livro, acompanhamos a vida nesse ambiente violento e, ao mesmo tempo, cheio de afeto, pelos olhos de uma criança, que nem sempre compreende ao que está assistindo. As cenas familiares mostram os conflitos, sobretudo as brigas por dinheiro e pela parcas propriedades da família, compensados pela ternura da avó analfabeta, uma das personagens mais interessantes da trilogia, que encanta o garoto com sua religiosidade pagã e com as narrativas e canções da tradição popular russa. O estilo seco e refinado, com a justa dose de emoção, mostra a força do autor e confirma seu nome entre os maiores do século XX. 

#8 (sebo, 2$dilmas) Pobre gente/O duplo, de Dostoiévski: A história passa-se num dos bairros miseráveis de São Petersburgo, onde um funcionário de meia-idade vai trocando correspondência com uma jovem costureira que é na realidade sua vizinha. Mas, demasiado pobres para se casarem, o seu amor passa todo e apenas por estas cartas de dimensão patética, onde contam um ao outro os pequenos acontecimentos do dia-a-dia e onde relatam as suas vidas sofridas, reflectindo individualidades tornadas insignificantes pela miséria./ O Duplo narra as aventuras do conselheiro titular Goliadkin e das suas terríveis inquietações em torno de um colega que lhe usurpa a identidade enquanto seu homónimo. O mais inquietante neste romance de contornos realistas é a completa desconfiança do senhor Goliadkin – desconfiança essa partilhada ao longo da narrativa pelo leitor – perante as causas que despoletam a sua condição. O senhor Goliadkin é antes de qualquer suspeita um homem aparentemente normal, não fosse a sua incessante agitação em redor dos seus inimigos, numa sociedade onde se fomenta a intriga na primeira pessoa. É neste contexto que nos é apresentado o senhor Goliadkin.
Porém, a existência deste homem, aparentemente anónimo e oculto da sociedade de que faz parte, é repentinamente abalada com a aparição de um senhor Goliadkin «completamente igual a si próprio», como se este fosse prova viva da sua pavorosa ocupação.


#9 (comprei por e-mail, 7$dilmas) Desventuras em série 1º, Mau Começo, de Lemony Snicket: Mau Começo é o primeiro volume de uma série em que Lemony Snicket conta as desventuras dos irmãos Baudelaire. Violet, Klaus e Sunny são encantadores e inteligentes, mas ocupam o primeiro lugar na classificação das pessoas mais infelizes do mundo. De fato, a infelicidade segue os seus passos desde a primeira página, quando eles estão na praia e recebem uma trágica notícia. Esses ímãs que atraem desgraças terão de enfrentar, por exemplo, roupas que pinicam o corpo, um gosmento vilão dominado pela cobiça, um incêndio calamitoso e mingau frio no café da manhã. É por isso que, logo na quarta capa, Snicket avisa ao leitor: “Não há nada que o impeça de fechar o livro imediatamente e sair para uma outra leitura sobre coisas felizes, se é isso que você prefere”.

#10 (nobel, 15$ dilmas) Maiakóvski - vida e poesia, de Vladimir Maiakóvski: Um dos principais integrantes do movimento futurista de seu país, Maiakóvski distinguiu-se como o mais ousado renovador da poesia russa do século XX. Aparentemente retórico e essencialmente prático, foi um dos primeiros poetas a usar um vocabulário urbano, cotidiano e destituído de aura estética, com o qual soube, no entanto, expressar-se em metáforas brilhantes e de meticuloso tratamento artesanal.
Nesta antologia estão reunidos alguns dos mais importantes poemas de Maiakóvski, a autobiografia Eu mesmo, e dez cartas de amor de Maiakóvski escritas a Lila Brik, sua companheira e musa inspiradora.


#11 (sebo, 2$dilmas) O nome da rosa, de Umberto Eco: Durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano italiano, paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias, conduz uma narrativa violenta, que atrai por seu humor, crueldade e sedução erótica.

#12 (sebo, 9$dilmas) Entrevista com o vampiro, de Anne Rice: Escrita em 1976, Entrevista com o Vampiro inicia a série que apresentou O vampiro Lestat e A rainha dos condenados, levando os críticos à descoberta de que se trata da mais voluptuosa e sedutora história de horror do nosso tempo. Uma história que começa com a ousadia de um jovem repórter ao entrevistar Louis de Pointe du Lac, nascido em 1766 e transformado em vampiro pelo próprio Lestat, figura apaixonante que terminará, ao longo da série, arrebatando multidões como cantor de rock.

#13 (troquei no skoob) Eram os deuses astronautas?, de Erich Von Däniken: é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, em que o autor teoriza a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas (ou astronautas) que para as épocas relatadas teriam se deslocado.Von Däniken apresentou como provas ligações entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outros grandes mistérios arquitetônicos. Ele também cria uma teoria de cruzamentos entre os "extraterrestres" e espécies primatas, gerando a espécie humana.


#14 Comprei para a minha irmã rsrs (americanas, 30$dilmas), As rosas inglesas, de Madonna: Os jovens leitores são chamados a pensar sobre pontos frágeis da natureza humana, como a inveja e o prejulgamento, temas centrais deste primeiro de uma série de cinco títulos destinados às crianças. As Rosas Inglesas em questão são quatro garotas que se afastam de uma colega de escola, porque em segredo invejam sua beleza e presumem que ela seja esnobe. Mas, graças ao empurrãozinho de uma fada-madrinha, elas terminam por descobrir que há mais por trás das aparências

#15 (ganhei num sorteio do tumblr Livraria da Esquina), Alice no país das maravilhas/Alice através do espelho, de Lewis Carroll: O livro conta a história das aventuras de Alice ao cair numa toca de coelho, que a leva a um lugar povoado por criaturas que misturam características humanas e fantásticas e lhe apresentam enigmas./Desta vez a menina vive, no mundo por trás do espelho, as aventuras mais malucas e engraçadas, cruzando com personagens do país das maravilhas e com outros, novos. O nonsense se faz presente o tempo todo, o que não impede que na história, como na vida, os sentimentos se confundam: amizade, amor e ódio, alegria e tristeza, medo, insegurança, coragem e um pouquinho de loucura, para temperar... 


;